PASTOR CELSO SOARES NETO

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quinta-feira, 24 de março de 2011

O PÃO DA SANTA CEIA,FERMENTADO OU ASMO?




    

O PÃO DA SANTA CEIA,FERMENTADO OU ASMO? 
      
     Como deve ser o «pão» da Santa Ceia que representa o Corpo Santo de Nosso Senhor Jesus, com fermento ou sem fermento (asmo)? Este é um dos nossos principais assuntos. O assunto em foco tem como objetivo, desmascarar (e ao mesmo tempo ensinar) a idéia enganosa de muitos que dizem que o «pão da Santa Ceia» não precisa ser necessariamente «sem fermento». Porém, vamos provar ao contrário, por fundamentos bíblicos, como também de forma lógica e coerente que, a Santa Ceia deve ser com «pão asmo». Na verdade, o uso sobre o tipo de pão que dever ser comido na Santa Ceia, não tem sido a preocupação da maioria dos cristãos atuais. Entretanto, é bom ressaltar que, por causa dessa ignorância, a Igreja  perde aos poucos a sua identidade. Para àqueles que não sabem; dizemos, há uma mui grande diferença entre uma Santa Ceia celebrada com «pão fermentado» e a outra celebrada com «pão sem fermento»!
   A questão sobre o tipo de pão da Ceia do Senhor Jesus, somente terá um resultado concreto, após respondemos as «quatro perguntas» essenciais, que são relativas aos princípios bíblicos, conforme relacionadas abaixo:
    1. Que o tipo de pão que os judeus comiam na Ceias pascais.  Memorizando: Como já tivemos oportunidade de ver em ocasião anterior, as Festas da Páscoa e a dos Pães Asmos, como o próprio nome já diz, era proibido o uso do fermento. Qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou líquido e qualquer coisa fermentada tinha que ser removida dos lares dos israelitas, fora do alcance dos seus olhos (Êx 12.18-20; 13.6,7). Portanto, fica bem claro, que a Ceia pascal dos judeus, era servida com «pães asmos».    2. Que tipo de pão Jesus instituiu como Símbolo de Seu Corpo.  Diz a Bíblia, que enquanto comiam o cordeiro pascal, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu aos discípulos dizendo: «Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim» (Luc 22.19). O pão que Jesus instituiu como o símbolo de Seu Corpo, era um dos «pães asmos» que fazia parte da Ceia pascal. Jesus usou este tipo de pão (asmo) para instituir a Sua Ceia, não porque não houvesse disponível na ocasião, um outro tipo de pão, mas, é porque Seu Corpo Santo, somente seria bem representado, por um «pão asmo». Outrossim, de mostrar que a Santa Ceia, ou a Páscoa Cristã, é a continuação da Páscoa judaica, porém, é claro, com um caráter muito mais relevante (Col 2.16,17; Heb 10.1).
    3.  Por que será que o Novo Testamento nada diz sobre o  pão da Santa Ceia?   Alguém já escreveu dizendo que «nós não celebramos a Ceia do Senhor com pão asmo é porque não há nenhuma ordem expressa para pão asmo no Novo Testamento». Aparentemente, isso parece ser uma resposta convincente, principalmente, para aqueles que procuram achar um respaldo bíblico para o pão fermentado. Este tipo de resposta, faz com que muitos se acomodarem com o tradicional «pão com fermento», como símbolo do Corpo «Santo» de Jesus Cristo. Todavia, tal escritor não disse, talvez por esquecimento, que também não há no Novo Testamento, nenhuma ordem expressa para «pão fermentado» na Ceia do Senhor Jesus Cristo. Pelo fato do N.T. nada falar ou ordenar a respeito do tipo de pão que devia ser preparado para a Santa Ceia, isto não significa que Jesus tenha deixado o pão como sendo uma opção de escolha, ou seja, que podemos escolher o tipo de pão da Santa Ceia como assim o desejarmos, se é com fermento ou sem fermento. Os que assim pensam, estão muito equivocados. Ao contrário do que se pensa, existe sim, uma norma na Bíblia para o «pão asmo» na Santa Ceia.  Embora, não haja no N.T. alguma ordem direta sobre o tipo de pão da Santa Ceia, porém, não podemos classificar isso como uma omissão dos escritores. Porque se o NT se cala sobre isso, é porque tem motivos, ou melhor, é porque não houve necessidade para tal. E, Isto é explicado pelos seguintes quesitos:
   Primeiro: É preciso considerar que, os primeiros cristãos, eram pessoas (os apóstolos, etc.) que recentemente haviam saídas do judaísmo (judeu-cristãos), e, com isso estavam habituadas com o preparo dos elementos da Páscoa, no qual incluía o preparo dos «pães asmos» (Luc 22.8-13). Pois, isso era uma tarefa a qual faziam todos os anos. Este é o primeiro fato, que dispensou os escritores do N.T. de escrever sobre o tipo de pão que deveria ser comido na Ceia do Senhor Jesus. Tendo em vista que o mesmo tipo que era comido na Ceia da Páscoa, deveria ser comido na Santa Ceia. Então, é obvio que não precisavam falar sobre isso.
    Segundo: Os novos cristãos, que recentemente haviam deixado o judaísmo, tinham em mente, o que significava para eles o «fermento», e, que seu uso na Páscoa e na Festa dos Pães Asmos era extremamente proibido por Yahweh, sob pena de punição (Êx 12.20; 13.6,7). Por isso, permitir a mudança de «pão sem fermento» para «pão com fermento», mesmo em se tratando da Páscoa da Nova Aliança, era algo que eles não fariam de maneira alguma e também não aceitariam tal coisa (1 Cor 5.7). Além disso, seria um ato de afronta para com a Palavra do Senhor Yahweh; sendo assim, acabariam prontamente rejeitando a Ceia do Senhor Jesus, «por causa do fermento».
    Terceiro: O que pão da Páscoa realmente ganhou, na ocasião da instituição da Ceia do Senhor Jesus, foi uma «nova significação»; «Isto é o meu corpo...», enquanto, que a substância do pão deveria (e deve) permanecer a mesma para a Santa Ceia. Portanto, caso houvesse qualquer mudança neste sentido, é óbvio que tanto Jesus com os escritores do N.T., falariam a respeito. Agora, é válido em dizer, que há na verdade sólidas evidências sobre o «pão sem fermento» no N.T. Porém, tal resultado, como estamos vendo, tem como base a Páscoa judaica e não objeções sem fundamentos. Pois, como vamos entender o Novo Testamento se desprezarmos o Antigo Testamento? A «refeição comum» (ou «Ceia ágape») era realizada com pão asmo (Atos 2.42).
    4.  O Simbolismo do «fermento» na Bíblia. Fermento heb seor, «pão levedado» (Deut 16.4). O Fermento nas Escrituras é usado freqüentemente para simbolizar o pecado, a impureza, o mal, a corrupção, a hipocrisia, a falsa doutrina e por fim, tudo o que o contamina e corrompe o homem (Mat 16.6,11 e referências). Os escritores rabínicos, freqüentemente usavam o fermento como símbolo do mal e da corrupção hereditária do homem (Êx 12.8,15-20). O Talmude judaico diz: «A levedura representa o impulso maldoso do coração». O fermento era associado com corrupção, mesmo na mente de povos da antigüidade que não eram hebreus. Por exemplo, Plutarco, escritor e filósofo grego (46-126 a.C.), descreveu o fermento como «a própria descendência da corrupção, que corrompe a massa com a qual é misturada». Por conseguinte, o uso do fermento e do mel eram proibidos nas ofertas de manjares (cereais), bem como nas Festas da Páscoa e dos Pães Asmos, também todas as ofertas de bolos ou pães, postas sobre o altar de Yahweh, tinham que ser feitos com farinha «sem fermento» (Lev 2.1-16; 10.12,13).
    Os usos figurados do fermento, no N.T., refletem muito do ponto de vista antigo sobre o mesmo como «corrupto e corruptor». Jesus fez advertências contra o fermento dos fariseus, dos saduceus e dos herodianos (Mat 16.6; Marc 8.15). O fermento dos fariseus era; a hipocrisia e sua preocupação com o exibicionismo (Mat 23.14,16; Lc 12.1); o dos saduceus; o cetismo e a ignorância culpável (Mat 22.23,29); e dos herodianos: a malícia e a sua astúcia política (Mat 22.16-21; Marc 3.6). As duas passagens paulinas onde ocorre a palavra fermento, sustentam esse ponto de vista (1 Cor 5.6-13, Gál 5.9), sendo que a primeira delas faz o contraste entre o «fermento da maldade e da malícia» e «os asmos da sinceridade e da verdade»; quando Paulo relembra a nova significação da Antiga Festa Judaica, e diz: «Cristo nosso cordeiro pascal foi imolado por nós» (vs.7).
   1.4. Alguns dizem que celebrar a Santa Ceia, com «pão asmo» não é necessário, porque a Ceia é uma comemoração espiritual (1 Cor 11.24). Na verdade, a Santa Ceia, é uma comemoração espiritual, uma das Festas mais espirituais da Igreja de Jesus Cristo. Porém, é bom lembrarmos que, ela é representada por elementos literais, no caso, o pão e o cálice (Mat 26.26-28). Todavia, por ser uma comemoração espiritual, isto não significa que podemos desprezar os elementos que representam os ideais deste ato sagrado, isto é, misturando o «santo» com o «profano», 1 Cor 10.21.
   2.4. Celebrar a Ceia com pão fermentado é «não discernir o corpo de Cristo», ou considerá-lo como um corpo manchado pelo pecado. Comer um pão fermentado com símbolo do Corpo Santo de Jesus é algo completamente inadmissível, isto pode ser chamado de «violação da santidade do Corpo de Jesus», Nosso Salvador (Sal 16.10). Em suma, como o Corpo de Jesus «não pode ser violado por ninguém», ainda que haja tentativas, conscientes ou não. Quando a ceia é celebrada com este tipo de pão (fermentado), não pode (e não é) de maneira alguma ser considerada como a «Ceia do Senhor Jesus», pois, não tem nenhuma relação com o Corpo Santo de Jesus.
   3.4. O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo assim, como o pão representa o Corpo de Cristo, têm que ser «pão asmo», isto é, sem a corrupção da fermentação, isto é válido também para o «vinho» que representa o incontaminado Sangue de Cristo, só pode ser mais bem representado por «suco de uva não-fermentado» (1 Ped 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o Corpo e o Sangue de Cristo não experimentaram a corrupção (Sal 16.10; Atos 2.27; 13.37; Heb 9.14). Esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido e nem fermentado. Portanto, seria contraditório usar na Ceia do Senhor Jesus um símbolo da maldade, isto é, contendo levedura ou fermentação. Se considerarmos os objetivos dessa ordenança, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos.
   O Preparo do Pão da Santa Ceia: O pão asmo da Santa Ceia, que representa o Corpo Santo de Cristo, não pode ser preparado por qualquer pessoa. O preparo do pão asmo para a Santa Ceia é um serviço sagrado, por isso, deve ser preparado por pessoas consagradas, preparadas e, acima de tudo, têm que ser pessoas escolhidas pelo Espírito Santo, no caso, aquelas nomeadas por Ele, para fazer este tipo de Serviço, isto é, que é o preparo do «pão asmo» como também o «suco de uvas». Outro fato também muito importante se diz a respeito à quantidade de pão que deve conter na Santa Ceia do Senhor Jesus. Deparamos que é comum celebrar a Ceia com vários pães. É que muitos na verdade até pensam que a Ceia pode ser celebrada com vários pães, tendo como justificativa o grande número de participantes, e com isso, precisam de vários pães. Esta justificativa é enganosa. Pois, como que «vários pães fermentados» podem simbolizar um «Único e Santo Corpo» de Jesus Cristo?










Um comentário:

  1. irmãos vocês querem reerguer as ordenanças da lei.e dizer que no novo pacto da graça possa ter havido algum tipo de esquecimento quanto ao uso do fermento no pão, é um absurdo tal afirmação!tudo no velho era simbólico. em hebreus nos diz que eram sombras dos bens vindouros; se eram sombras hoje não é mais.não há um versiculo no novo pacto que diga que o pão tem que ser sem fermento.se queremos reivindicar a lei devemos cumpri-la na sua totalidade, luas novas, festas dos tabernáculos, ervas amargas e etc.

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